Carnaval, filosofia e anarquismo
No ultimo domingo a Folha de S. Paulo publicou duas páginas com um debate sobre o sentido da rebelião no mundo de hoje, sobre a eficácia dos movimentos de antiglobalização e as perspectivas da democracia. Um dos textos na verdade é uma entrevista com Joseph Heath, um filósofo canadense que diz que o capitalismo "precisa da rebelião para se reproduzir e que os valores criados pela contracultura além de serem absorvidos pelo mercado são o motor de sua expansão". O outro texto é um artigo escrito pelo antropólogo David Graeber, que além de ser um grande antropolólogo é um dos teóricos contemporâneos do anarquismo. No texto, Graeber defende os movimentos antiglobalização, "associa a democracia majoritária com a capacidade do Estado de coagir as minorias e diz que o verdadeiro anarquismo é feito de escolhas consensuais".
Acho que o debate ali feito vem ao encontro das perguntas que muita gente tem se feito, sobre o que e como pensar sobre as perspectivas de participação politico-social no mundo de hoje, quando as tradicionais grandes bandeiras se esfarrapam. O que tem de petista em crise, não é mole. Pensando nisso eu postei as matérias da Folha nos meus Arquivos. O nome do arquivo é "O Carnaval está em marcha".
Para os alunos de Prática em Filosofia: dá um bom tema para debate e ensaio. Quem se candidata?
Um comentário:
'For the health of it'
Ron Blood and Candy Hunter-Blood have put their house on the market and soon hope to put their belongings in storage and hit the road.
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