sábado, julho 23

Hannah Arendt


A Sra. Arendt está mesmo na ordem do dia. Dias atrás, foi citada pela Deputada Denise Frossard, a que colocou alguns bicheiros do Rio atrás das grades. Hoje, é lembrada por Marcos Rolim, no jornal Zero Hora, no artigo "Sonhos Roubados", que termina assim: "Essa turma (Delubio, Silvinho e certamente haverá um etc., parentese meu) não é composta por delinquentes comuns e o que fizeram é muito mais grave do que crimes eleitorais. São ladrões de sonhos, isso é o que eles são. Um crime que, parafraseando Hannah Arendt, não se pode punir nem perdoar."
A frase é bonita, não sei onde ela a teria escrito, talvez nos escritos sobre totalitarismo?
Quem me apresentou Hannah Arendt foi Stein, por volta de 1980, um pouco antes ou depois. O primeiro livro dela publicado aqui no Brasil foi em 1972, "Entre o Passado e o Futuro", e depois, em 1973, "Crises da Republica", ambos pela Perspectiva. Em 1981 saiu "A Condição Humana", pela Forense-Universitária. Todos estão esgotados.
Quem sabe, com esta popularidade eles sejam republicados.
Terça que vem tem Renilda na CPMI.
Dizem que dali em diante a casa cai de vez.
Os ladrões de sonhos deixarão de ser apenas os diluvios e silvinhos "land rover".

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