quarta-feira, julho 27

CESMA


Ontem fui na Cesma, vagabundear um pouco, como diz Mestre Guina, e ver as novidades. Conversa vai, conversa vem, saí de lá com o livro do McGinn, sobre o qual comentarei daqui a uns dias, e fui ver o novo prédio, na Professor Braga, 55. O portão estava fechado, mas sem cadeado, entrei. Um amplo saguão, e lá dentro, conferindo papéis, o Télcio. A sala onde vão ficar os livros é imensa, e já está com todos os móveis, belas estantes de madeira; há um espaço para crianças, com cadeirinhas, mesas para rabiscos, uma enorme janela ao fundo com abundante luz natural.
Segundo andar: material escolar, desenho, etc., vão ficar em outra imensa área, também já mobiliada, pronta para funcionar.
Terceiro andar: outra imensa área, para administração, apoio, gabinetes, etc.
Finalmente: o quarto andar, com um auditório para 200 lugares, cujo som, segundo comenta o Télcio, não tem rival na cidade; equipada com o melhor datashow disponível no mercado, será a melhor sala de cinema da cidade. As poltronas foram criadas especialmente para a Cesma, o espaço entre as fileiras é quase um latifundio.
E tome mais salas para mostras, exposições, memoriais, quase que uma por andar. O acesso ao anfiteatro é independente da loja, o que permite eventos noturnos com a maior facilidade.
Em boca pequena se fala que é possivel que dentro de trinta, quarenta dias, ocorra a mudança, sem alarde, como é do estilo da casa.
Será um marco na vida cultural de Santa Maria.
Tem gente que passa ali e diz que é o prédio mais bonito da cidade. Outros se perguntam quanto dinheiro publico foi gasto ali. O prédio, de fato, ficou bonito, mas nesse caso a beleza não é o mais importante. O prédio ficaria ainda mais bonito se não fossem certas exigências da regras de segurança hoje vigentes.
Quanto ao dinheiro, essa é a parte mais comovente: do primeiro ao último real ali colocado, tudo veio do bolso dos associados.
Não há ali um centavo de dinheiro da viuva.
Longa vida à Cesma!

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