Fenomenologia do Petismo
O Adriano ofereceu uma boa “fenomenologia do petismo”, no comentário à postagem de ontem.
A “megalomania petista” será uma desaprendizagem difícil, como ele diz. Afinal, foi construída ao longo de muitos anos. Mas onde tem fumaça pode ter havido um foguinho. Acho que, em espírito de raposa, e não de ouriço, se pode dizer que no início era a honestidade. Mas no início eram poucos e todos controlavam a todos, por assim dizer. E depois hordas de deserdados de outras siglas desembarcaram na caravela petista, e o caldo engrossou. Mais do que desclassificar as pessoas porque no partido delas havia um ACM ou Maluf, houve a estratégia de desclassificar os outros partidos simplesmente porque eram “outros”, por exemplo, da burguesia; afinal, as pessoas achavam que a história tinha trilhos, trem, maquinista.
Um professor de Introdução à Filosofia, na Universidade da Boca do Monte, na metade dos anos oitenta, começou a dizer que essa história de trilhos e socialismo não era bem assim, que, na verdade, era assada. Quase foi linchado.
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