quinta-feira, setembro 15

O paradoxo da greve

Alguns alunos da USM decidem deixar de ir nas aulas até que as aulas recomecem. Cheira a um paradoxo, que podia ser chamado de paradoxo da greve, um dos tantos. Os alunos estão em aulas, e decidem deixar de ir nas aulas, até que as aulas recomecem.
A proposta parece ser essa. Vamos voltar para a casa, ver as tias e avós, tomar mate na beira do fogão, em Tucunduva, até que os professores se entendam com o ministério da deseducação.
A matéria da Razão de hoje (Thais Miréia, se te copidescaram, me desculpa!) é uma graça. Diz assim: "alguns professores não aderiram à greve". A verdade é exatamente o contrário, na UFSM alguns professores pararam. No CCSH, um dos maiores centros da UFSM, apenas um Curso parou completamente, o de Economia. Não por acaso, é um Departamento que apenas faz graduação, não há Mestrado, Especialização, etc, q.e.d.
A matéria contém uma sutil e brutal inverdade. Nenhum professor que não paralisar é obrigado a recuperar dias letivos no final da greve. Thais, quem foi o bruto que te disse essa mentira? Eu entendo, em todas as greves essa bobagem é repetida pelos de plantão! O calendário letivo está mantido, e tudo o que for feito pelos professores em aula é válido, inclusive a reprovação por frequencia de quem "entrar em greve".
E se o CEPE cancelar o calendário? Aí, pela primeira vez em muitos anos, alguma coisa de diferente vai começar a acontecer nesta mesmice.

3 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

Prezado professor, algumas falas ou menções de outrem, não contendo aspas, confundem-nos na leitura. Passe o senhor pelo blog mais calmamente. Saudações.

Anônimo disse...

Reli o texto. As falas de outrem estão com aspas.