Greve (4)
Acho que vou voltar aos poucos a esse assunto, que tem mais espinhos que cabo de rosa. Escrevi o artigo para o jornal do sindicato, fiquei parcialmente satisfeito com o resultado. Digo parcialmente porque me dei conta que, por mais que tenha tentando pensar sobre isso, sempre tem mais e mais coisas em jogo, e a conversa parece ser interminável. Me dei conta que alguns argumentos que costumo usar somente fazem sentido para gente mais usada, como eu. Fiz uma comparação com a greve dos metalurgicos para dizer que nos anos oitenta a gente se sentia um tanto próximos, nas greves, e depois me dei conta que isso talvez não faça nenhum sentido para os grevistas de hoje, que simplesmente vão dizer que cada um tem seu cada qual, cada macaco no seu galho, nada de comparar alhos e baralhos. Pois é, nada como brincar com joguinhos semióticos de significante e significado, mas o que fazer? Pensando nas coisas especulativas e antigas que escrevi, que mereceram a crítica atenta do Adriano, vou postar o artigo sobre a greve.
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