quarta-feira, janeiro 23

Lagarto, lagarto.


O assunto voltou hoje na imprensa. A Razão conta que os professores Renan Rademacher, Luis Pellegrini e Dario Trevisan foram reintegrados à UFSM pela juíza Simone Barbisan. Eles haviam sido afastados pela mesma juíza. O Diário e a ZH informam que a Polícia Federal indiciou mais gente. Foram incluídos Hermínio Gomes Junior (ex-diretor técnico do Detran), Luiz Carlos de Pellegrini (professor da Ufsm) e Rosmari Greff Ávila Silveira, servidora da Universidade.
Dizem que mais gente pode ser indiciada.
A ver.
Eu gostaria de saber a resposta para as seguintes perguntas:
1. Quem assinou pela Fatec os contratos com o Detran?
2. Se o contrato foi precedido por um convênio, e examinado no Conselho Universitário?
3. Se sim, qual foi o parecer da Procuradoria, etc, etc, etc. Adianto minha opinião: não teria havido tal pronunciamento pelo Conselho Universitário. Vou conferir isso lendo as atas do Consu da época.
4. Se não, foi um ato de motu proprio da Fatec, e nesse caso o então Reitor teve qual tipo de participação? Em nome do que o Conselho Universitário teria sido esquinado, se o projeto envolvia milhões? Urgência? E para que serve o "ad referendum"?
5. Se não, aqueles que dizem que o caso Detran pouco tem a ver com a UFSM, em sentido restrito e especial, tem uma certa razão.
6. Nesse caso, volta a pergunta: quem assinou pela Fatec - entidade de direito privado - o tal contrato, arcando com tal responsabilidade, que, em sentido restrito e especial tirava o Consu da jogada?
Cabe aqui lembrar que o cargo de Diretor é privativo de ocupante de cargo de direção na Ufsm. Isso configura uma entidade muito curiosa, de direito privado, mas cujos cargos são privados, para funcionários públicos.
7. O "pernicioso", nesse episódio, tem a ver com as regras da fundação ou com a forma como a afundação foi conduzida?
A ver.
O lagarto brincou de cuca comigo e escafedeu-se por entre as moitas que enfeitam o estacionamento ao lado do prédio da Fisiologia. Levei um susto.

Nenhum comentário: