O perigo
Não é uma ema, e sim um avestruz. Ele está um pouco afastado do fluxo dos visitantes, no Zoológico de Sapucaia. Quando as pessoas param e se demoram a vê-lo, o bicho aproxima-se dos admiradores e faz o ritual de cortejo, que consiste em ajoelhar-se diante das pessoas, abrir as asas e, com elas bem abertas, fazer evoluções com o pescoço, desenhando uma espécie de oito, durante uns trinta segundos.
Ao contrário do que muita gente pensa, o tal de comportamento de avestruz, que consistiria em afundar a cabeça dentro de um buraco quando o perigo se aproxima é pura conversa fiada, sem nenhuma comprovação etológica.
O tal de comportamento de afundar-se diante do perigo é característico de humanos e de instituições.
O avestruz não é dotado de entendimento discursivo, coisa que é de conhecimento público, mas é considerado meio safado pelos tratadores.
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