Finocchiaro & Betiol & Quintana
Depois de pegar o autógrafo de Gilda May Cardoso, Newton Marchiori, Theresinha Santos e Valter Noal, no belíssimo livro "A Arte Fotográfica e o Teatro em Santa Maria", de Getulio Schilling, uma bela iniciativa da Câmara de Vereadores, executada de forma magnífica pelos editores, começou o Sarau Literário feito pela Deborah Finocchiaro e Zoravia Betiol. Deborah declamou versos de Mario Quintana e Zoravia mostrava, no telão, obras que executou, inspirada em Quintana. Foi de dar sufoco no peito, de tão bonito. Não resisti e taquei a maquininha nelas.
9 comentários:
Entendi o deslumbramento! rsrsrs
bj
pena que não chegaste alguns minitos antes para conferir o pessoal da compania mínima de teatro (www.ciaminima.com.br) realizando intervenções teatrais com poesias de mário.
eles ainda estarão fazendo o mesmo na semana que vem, tomara que vejas: sábado 18:30. e domingo, horário ainda a confirmar.
abração!
amanhã (60/06), 18:30, para ficar claro
06/05, quer dizer
Foi de arrepiar mesmo. Senti que parecia que Quintana estava ali conosco. Como quando (77, 78...) eu chegava na Livraria do Globo, nos Andradas, para namorar alguns livros, e encontrava nosso poeta sentado numa cadeira de frente pras estantes e pro público, fazendo as honras da casa e da literatura. Nada era mais especial do que encontrar aquele ambiente guardado pelo escritor.
Era como se tudo não se resumisse a comprar livros e lê-los solitariamente em casa.
Não. A simbiose da sua presença com a nossa frente a todos aqueles livros, e à literatura, parece que arbitrava uma altiva razão.
Que saudades.
"DA SAUDADE
A saudade que dói mais fundo - e irremediavelmente - é a saudade que temos de nós."(Caderno H, 1973, p.99)
Amanhã o pessoal da ciamínima vai intervir de novo, tipo 17:30.
"Há três voisas no mundo cujo gosto não sacia
é o gosto do pão, o gosto da água, e do nome de Maria"
O gosto do pão!! Olha só! Mário, como eu, era louco por pão.
Um pedaço de pão fresquinho, puro, sem nada, para acompanhar o vinho -Não existe nada mais saboroso, a não ser, é claro, a luxúria desse feitio, que seria acrescentar queixo e copa.
Por causa da pureza do pão, lembrei de outra pérolinha de Quintana:
"Existe coisa mais pura
que a água bebida na concha das mãos?"
Errata: queijo e copa.
ora "queixo"!
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