Ernst Tugendhat
Começa amanhã, às 16.00 horas, na sala 2323 do Prédio 74, no Campus Universitário, o curso de ET sobre Ética. Ele já está na cidade. Veio direto de Tubingen, pela Air France, mas teve que enfrentar o busão da Planalto na tarde do domingo. Sobreviveu. Até lá.
5 comentários:
Longa vida ao Ernst. Espero que as escadas do 74 não incomodem o velhinho. Alguém já providenciou um gravador ou filmadora?. Sucesso a todos. (este post eu mandei como anônimo só para sentir o gostinho canalha)
Que bobagem! Pra que conceituar desse jeito. Então quem assina anônimo é canalha?
O "gerente" deste blog, RPR, não teria oferecido a oportunidade de uma assinatura anônima se visse nisso a oportunidade de alguém "sentir o gostinho canalha" de se pronunciar.
É um direito absolutamente legítimo, de qualquer pessoa, não se identificar.
O que sem dúvida é uma canalhice é um anônimo usar da prerrogativa do anonimato para agredir alguém covardemente. Por que no seu próximo post você não se identifica. Eu fulano de tal que assinei anônimo e fiz tal comentário... Faça isso. Ou usarás da prerrogativa?
Vamos e venhamos!
Prof. Ernst Tugendhat inaugurou sua primeira aula avisando-nos que não quer pensar em termos de um BOM absoluto. Ele nos convida a pegar outro caminho. Pensarmos em termos de uma moral em geral. Com o auxílio de uma visão etnológica (ou com as ferramentas da etnologia) – frente à pressão social - (chegou a mencionar uma fenomenologia da moral) pensarmos o que pode ser o BOM de uma moral geral.
Ferramentas como “sentido” e “uso” creio que deverão ser postas de lado, ou muito pouco usadas dentro do novo enfoque.
Uma coisa me arrisco a prever: serão sempre em vão nossas teorias que intentem formar conceitos de BOM ABSOLUTO, dado que nada no homem existe na forma de absolutidade. Portanto, não temos como encontrar um conceito de BOM ou MORAL ao feitio de Absoluto.
A meu ver, foi muito bom o início. Indispensavelmente alfabetizador.
Se, conforme Prof. Tugendhat, não há nada BOM em sentido absoluto, então a BOA VONTADE de que trata Kant na Primeira Seção da Fundamentação da Metafísica dos Costumes ou não é boa em sentido absoluto ou é uma ficção, isto é, não é nada. Qual será a alternativa aceita pelo Prof. Tugendhat?
Lendo o Prefácio da Fundamentação da Metafísica dos Costumes, especialmente 390, onde Kant critica a Filosofia Prática Universal de Wolff, entende-se porque Prof. Tugendhat não aceita uma razão pura prática. O que Prof. Tugendhat propõe com MORAL EM GERAL, PRESSÃO SOCIAL e assemelhados nada mais parece ser do que uma versão, se bem que refinada, da concepção de Wolff.
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