quinta-feira, maio 4


As guanxumas, como se vê, escasseiam no Rincão. Lá embaixo, no entanto, na charge de Santiago, estão animadas.
Eucalipto, para mim, é como cinamono, árvore da infância, cheiro bom e mato limpo embaixo. Muito tempo depois descobri que as duas eram de longe, das austrálias uma, de onde não sei, a outra. Hoje, tem essa conversa que a primeira é beberrona, seca campo. O que me incomoda no assunto da mudança da paisagem? Talvez a legitimação apressada que a ufesm conferiu à empresa, ao contrário da ufrgs, talvez o pesadelo de ir até Santana do Livramento vendo apenas os tais.
Mestre Guina se preocupa com a possível invasão da ufesm por quetais mulheres e semelhantes finalidades. Que eu saiba, estava previsto, sim, e foi por pouco. Stedile odeia as universidades, não perde uma chance de desancar "professores universitários". Vocês não lembram da piada que ele contou em Porto Alegre faz poucos anos? Se quiserem, eu conto.
A cabrita, que não é alçada, está lá no Rincão.

7 comentários:

Anônimo disse...

Caro Ronai
A origem da espécie me parece ser a questão menos relevante. O cinamomo, largamente usado para produzir sombra e para amarrar o cavalo, é originário do sul da Ásia. Nem por isso há uma campanha aberta visando a sua exclusão do pampa. A primeira dificuldade relacionada ao plantio de eucalipto na metade sul do Rio Grande reside na incapacidade dos agentes estatais, independente do governo de plantão, de propor um modelo de ordenamento territorial indicando previamente os espaços regionais mais apropriados para receber florestas ou qualquer outro tipo de empreendimento. Além disso, cabe ao Estado exigir um conjunto de precauções que devem ser observadas antes, durante e depois da implantação do empreendimento (os estudos de impacto ambiental serviriam para isso, não fossem, em boa parte dos casos, previsíveis e superficiais). De outra parte, a relação entre universidades e empresas requer um olhar mais cauteloso, sob pena de perdermos a independência de pensamento, característica que tanto nos distingue como instituição pública. É a minha modesta opinião.

Anônimo disse...

A PIADA, POR FAVOR, PROFE.

Anônimo disse...

olá Bressan

o Paulo Cesar Carvalho, professor da UFRGS, que está fazendo seu pós-doutorado na FAO recomendou, para melhor entendimento sobre cinamomos, eucaliptos e acácias a publicação contida no link
http://www.gisp.org/publications/invaded/gispSAmericasp.pdf
um abraço da Marta

Anônimo disse...

alô, alô pessoal, como vão?
obrigado marta pelo link. vou tentar entender um tanto sobre estas árvores/aliens. a nota triste minha é não poder participar do lançamento do livro de valter noal e seus amigos amanhã na praça saldanha marinho. o livro está belíssimo mas uma viagem rápida para sp me roubou o prazer de cumprimentar o valter. boa sorte para vocês todos amanhã. aguinaldo.

Anônimo disse...

Igualmente grata, Marta. Assim, vejo se penso melhor antes de meter o dedinho neste fogo todo...

Anônimo disse...

oi Gisele

fogo foi feito mesmo prá queimar (ou não?). Gostei das tuas opiniões sobre gênero (especialmente dos anônimos)
abraço,
Marta

Anônimo disse...

O jornalista Ricardo Bonalume, em artigo publicado na Folha de S.Paulo de 30/06/06, matou a charada: temos finalmente uma "árvore de direita".

PS. Marta, obrigado pela indicação. Vou examinar o assunto com a atenção que ele merece.