quarta-feira, fevereiro 22

Tapetão

A respeito de um comentário aqui no blog sobre as eleições no CCSH: o que me chateou foi um problema semântico: "tapetão" (a expressão foi usada por um e-jornal local) é uma expressão consagrada para designar os tribunais que decidem sobre problemas não resolvidos no campo de futebol. Isso possibilita outros usos. O ex-reitor Benetti, por exemplo, costumava se referir ao fato que ganhou as primeiras diretas feitas na UFSM e que "perdeu no tapetão", referindo-se ao fato bem conhecido que os Conselhos não deram pelotas para as eleições.
Eu repito o que escrevi antes: as alternativas do CCSH eram fazer a consulta ampla com meia dúzia de alunos e professores, e com isso nada teria de ampla, ou deixar para junho, dando uma esticadinha de quatro meses no prazo previsto do estatuto.
O Conselho do Centro escolheu fazer a escolha no próprio Conselho e acho despropositado falar em "tapetão". Falando nisso, a matéria, no e-jornal, que usou esta expressão não estava assinada e minha chateação não visou ninguém em particular. Eu, se fosse eles, chamaria o CCSH de "legalista" ou coisa que o valha. Mas "tapetão"?
O CT, que estava na mesma canoa, mandou uma consulta ao Reitor para saber se podia descumprir os prazos. A resposta, dada na semana passada, foi - adivinhem só - que não podia. O prazo termina no dia 26 de fevereiro. E?
Vou pensar. Quem sabe não seria essa uma nova e revolucionária maneira de administrar? Do Estatuto, a gente só cumpre o que nos convém.
Desse jeito, daqui a quatro anos sou candidato a Diretor de Centro. De preferência, no campo, prá poder conversar bastante sobre a história da nossa Ufesm.

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