terça-feira, fevereiro 7

Chesterton (2)


Boas novas sobre Chesterton, obrigado ao Mestre Guina e ao Luis Valério. Temos então três possibilidades em língua nativa:
1) Chesterton, Ortodoxia, Editora: LTR Editora, ISBN: 8536101555, Ano: 2001.
2) Na tradução de Eduardo Pinheiro, Porto, Livraria Tavares Martins, 1974 (5.ª edição).
3) Luis Valério informa sobre um exemplar disponivel na Fapas, da mesma tradução de Tavares Martins, edição de 1958.
Gratíssimo.
Meu interesse súbito pelo Chesterton vem de duas fontes. Uma delas tem a ver com minha leitura do livro de Ernst Tugendhat, "Egocentricidad y Mistica" (ainda existem dois exemplares disponíveis na Cesma). O livro de Tugendhat é a melhor coisa que li nos últimos anos. Trata-se de uma ampliação muito bem feita do pequeno artigo que ele apresentou em Santa Maria, poucos anos atrás, ali no auditório do CCSH, sob o título de "As raízes antropológicas da religião e da mística". A palestra foi depois publicada no pequeno volume "Não somos de arame rígido", organizado pelo Valério Rohden e publicado pela Ulbra, em 2002. A Editora da UFSM costuma ter esse livro à venda. Vale cada centavo. Pois bem, depois desse artigo o velho Tuga entrou para valer no tema (raízes antropológicas da mística e da religião) e escreveu esse volume, publicado recentemente e já traduzido para o espanhol pela Gedisa. O livro é simplesmente imperdível. Não conheço nenhum texto que seja páreo para ele na qualidade do tratamento do tema, se a regra do jogo é a de falar da religião de um ponto de vista exclusivamente filosófico. É o tipo da leitura que nos estimula a querer ler mais. Daí entram esses autores que disseram coisas importantes sobre o tema, partindo de suas crenças: Chesterton, Simone Weil, C. S. Lewis seriam casos exemplares: gente que defendia credos particulares, mas com genialidade e graça. Tem mais sobre Chesterton, espero, amanhã.

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