Língua materna, língua paterna
“Os livros devem ser lidos deliberada e reservadamente como foram escritos. Não é suficiente estar-se habilitado a ler na língua da nação para a qual foram escritos, pois há uma memorável distância entre a língua falada e a escrita, a que se ouve e a que se lê. Uma é comumente transitória, um som, uma língua, um dialeto, quase inculto, que nós aprendemos inconscientemente, como os animais, com nossa mãe. A outra é a maturidade e a experiência da primeira, e que se esta é a língua de nossa mãe, a outra é a de nosso pai, uma expressão reservada e escolhida, demasiadamente significativa para ser percebida pelo ouvido, e que para falá-la seria preciso que nascêssemos outra vez.”
(Henry David Thoreau, "Walden", na tradução de E. C. Caldas. Ediouro, 1968, p. 133)
Se você é meu aluno na disciplina de Filosofia da Linguagem, por favor, leia a Ficha 08, sobre palavra e penhor. Já está disponivel nos Arquivos. Basta clicar no link acima, à direita, onde diz "Quadro de Avisos".
2 comentários:
I do believe people are supposed to read books in the way they were written but the point is that the majority of the students don´t even read in their mother toungue so do you think the day will come and students will really read?
What ‘kind’ of students are you talking about?
I read in my mother tongue every day, every time… and in two other languages, for now. Am I not the majority? Perhaps. Am I part of a minority? Whatever? What is the matter?
If we intend to reach ‘all’, we never get anything. Nowadays, the center(?) is ‘invisible’. Each person is important in her/his subjectivity, in her/his singularity.
I’m a professor’s Ronai student and I’m trying to do my best every day.
By the way, I didn’t like of that metaphor related to mother and father. My mother taught me to read and she never read another book besides the Bible, and she never went to school, university for her, is nothing more than a big place.
In summary: I have a dream: one day professors, teachers will look to theirs students and will see not empty minds but people who know things and don’t know others, yet. They will ask not what they already know, on the contrary, they will ask things that answers need to be found, interpreted, constructed, done…
I think professor Ronai looks to her/his students and see what they are and more - what they can be.
The day has come.
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