Eleições na UFSM
Quinta-feira, dia 23, tem eleições na UFSM. A gente vota em uma chapa que tem dois nomes; a chapa que faz mais votos fica em primeiro, etc. Essa hierarquia entre as chapas é comunicada aos conselhos superiores da Instituição, Curadores, Universitário e de Ensino e Pesquisa. Os membros desses conselhos, reunidos em uma sessão, fazem votações secretas, uninominais, e montam uma lista com os três nomes mais votados e mandam para o Ministério da Educação, que pode nomear quem quiser dessa lista. Beleza. Esse conselho deve ter participação de setenta por cento de docentes. Tem gente que defende voto universal: cada homem, um voto. A questão que fica no ar: em que sentido a Universidade é um corpo político semelhante ao Estado? Até que ponto, diante das características de uma Universidade, podemos ir com esse conceito da universidade como uma pequena sociedade política? Parece ser a situação na qual as conveniências de ocasião (que incluem, por certo, uma aposta no espírito de participação) são bem maiores do que as consistências de fundo.
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