domingo, agosto 27

A miséria da política

Na manhã de sábado encontro Mestre Guina na Cesma; eu, já saindo, com uma Carmem Miranda na sacola, ele entrando com uma vasta lista de encomendas, cuidadosamente anotada durante a semana; conversa vai e vem, Mestre Guina conta da novidade: uma página disponibilizada pelo UOL sobre os políticos do Brasil, com dados pesquisados durante cinco anos pelo jornalista Fernando Rodrigues sobre deputados, senadores, governadores, etc, nas eleições de 98 e 2002. Pois o tal assunto foi um dos grandes destaques do final de semana.
Os dados pesquisados pelo Fernando Rodrigues resultaram em um livro de quase quinhentas páginas publicado pela Publifolha, com o título de "Políticos do Brasil".
Os dados obtidos pelo Fernando Rodrigues podem ser lidos a partir do endereço
www.politicosdobrasil.com.br
Fui conferir os dados do estadual Farret, em 2002: estão lá três automóveis usados, uma casa, um apartamento, uns terrenos, coisa pouca. O federal Pimenta tinha uma Hilux usadona, baratinha.
Esse Fernando Rodrigues merece uma estáuta!
Ou duas.
Uma pelo livro, que nos faz pensar no milagre ocorrido com gente que cresceu 40, 50 por cento em quatro anos, em verdadeiros milagres de multiplicação dos caraminguás que recebem.
Cito uma frase do Gaspari sobre o livro:
"... os petistas foram os que tiveram maior desenvolvimento patrimonial (84% na média)".
A outra estátua, fico pensando, por nos fazer pensar no que, afinal de contas, vem a ser um político. Alguém pode escolher para si mesmo a política como uma carreira? A política pode ser uma profissão como as demais? Ou é uma vocação a ser exercida em algum momento da vida da gente. Fiquei pensando que nossa cidade, da Boca de Monte, um dia foi considerada como um dos grandes centros de formação política do país. O movimento estudantil aqui feito nos anos oitenta era uma escola de formação, considerada uma fortaleza, uma montanha. Pariu o quê?
E depois? Existe vazio no poder?

Um comentário:

Cé S. disse...

Obrigado pela informação.