segunda-feira, junho 26

Postagens


Saiu uma fornada nova de postagens para a disciplina "Filosofia e Ensino de Filosofia". Elas estão numeradas, e tratam do tema da primeira unidade, que diz respeito ao problema da caracterização da Filosofia. De todas elas, a que mais me comove é um trecho de Sêneca, de uma carta que ele escreve para consolar uma nobre senhora da sociedade romana (Calígula era o imperador daqueles dias...) que havia perdido o filho, na flor dos anos. A passagem está numa das raras traduções de Sêneca para o português, nas "Cartas Consolatórias", publicada por uma obscura editora chamada Pontes, em 1992. A "carta consolatória" foi um gênero literário típico desse período, mas que perdurou por um bom tempo. Acho que ainda hoje faz sentido. Afinal, tem mãe que perde o filho, e tem filho que perde o rumo.
Na foto, Sêneca, que foi preceptor de Nero, posteriormente seu algoz.

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