Simone Weil e o anônimo
Escolho uma das passagens citadas pelo anônimo:
"O desejo é impossível: ele destrói seu objeto. Os amantes não podem ser um nem Narciso ser dois. Don Juan, Narciso. Como desejar alguma coisa é impossível, deve-se desejar o nada."
A tradução é de Paulo Neves, da edição da Martins Fontes, p. 103/104.
O anônimo é alguém que desdenha Simone Weil, cita e traduz da edição francesa. Quem desdenha, quer o quê? Eu mesmo não sei. Agradeço sinceramente a ele, no entanto, por ter chamado a atenção para passagens como essa, de puro cristal.
Vale lembrar que as críticas de Simone Weil ao socialismo (que parecem ter incomodado o cujo) estão em outro livro, que ao contrário de "A Gravidade e a Graça", nada tem de aforístico.
Bom mesmo é o Frei Beto, não?
2 comentários:
O "cujo" não deseja "destratar" Sra. Simone, nem tem nada contra ou a favor à questão do "socialismo".
Vejam análise que um filósofo faz da autora, e tirem suas conclusões.
O que de tudo isto, é lógico, não devemos depreender é que possa o trabalho de Weil ser dimnuído. Mas os autores escrevem e devem se ver com seus leitores acerca dos seus momentos de escrita menor ou comprome(tida)tedora.
Acesso em http;//www.olavodecarvalho.org/apostilas/simone.htm
Bom feriadão a todos.
OLAVO DE CARVALHO????????
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