quarta-feira, março 7

Nicholas Fearn

Há uma nova leva de livros de filosofia nas estantes do país. Faz algum tempo que quero recomendar alguns, mas por alguma razão a mão travou. Ainda anda meio paralítica, mas vamos ver se pega no tranco.
Li hoje dois capítulos ao acaso do livro de Nicholas Fearn, "Filosofia: novas respostas para antigas questões", publicado pela Zahar no ano passado. Um deles é dedicado ao "problema do significado". Em poucas páginas o rapaz faz uma apresentação criativa do externalismo semântico, comentando Putnan, Burge, Davidson, de forma a situar o problema e provocar o interesse do leitor. O mesmo se passa com o capítulo "idéias inatas", onde o herói da vez é Chomski.
O exemplar que estou lendo é do Prof. Frank, a quem agradeço pela indicação. Já encomendei o meu e mais alguns pela Cesma. O livro é uma boa introdução às diversas abordagens contemporâneas para alguns temas clássicos da filosofia.

4 comentários:

Cé S. disse...

Ótima dica. Quem quiser pode ler o Prefácio do livro em PDF na Livraria Cultura.

Aguinaldo Medici Severino disse...

Ronái meu caro, você também apresenta belas dicas (e o césar garimpou o prefácio do livro, muito bom). No prefácio há uma citação do Feymann, que é sempre benvindo quando se quer ampliar o real significado do que são as ciências. Bela dica. Vamos a ver se colocamos dona Marta para fazer uns comentários sobre o Quarteto e assim vamos os três tocando o projeto, que tal?

Gisele Secco disse...

O prefácio do livro é precioso mesmo, obrigada pela dica, César!
Ronai!
Eu não tenho Flick, então digo por aqui mesmo: que bela foto a "Upside down?".
E tem algumas do Pedro que eu também considero magníficas! A gente pode sequestrar elas de vez em quando?
Abraço!

Cé S. disse...

A Amazon reproduz uma visão não muito favorável ao livro de Publisher's Weekly. Reproduzo:

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From Publishers Weekly
From Plato to Colin McGinn, thinkers have addressed the same set of core questions, making philosophy an enduring human science through imagination and debate. This book—concisely organized into three parts titled "Who Am I?" "What Do I Know?" and "What Should I Do?"—reviews not just the latest work on these age-old questions, but also the journey between ancient and modern philosophy. But where the title promises adventure, the broad overview obscures the quirky characters and theories that give life to today's great ideas. Further, Fearn seems unable to decide what kind of narrator he wants to be: he'll appear suddenly out of synthetic prose to interview—or to fail to interview—one of his more than 30 subjects. One of his stranger encounters is with Jacques Derrida: "Although he is renowned for his charm, I am unable to give a personal account of Derrida since he declined to be interviewed, and woke me up with a phone call at 7:30 a.m. to tell me so." In this way, the book certainly has its moments, especially in the later chapters, but too often loses momentum.
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