segunda-feira, janeiro 16

Las hay!

Por força de algumas circunstâncias estou acompanhando mais de perto o cotidiano do meu centro. Trata-se de um centro grande, como se sabem, com muitos alunos e professores, três mestrados. Isso mostra uma certa característica: um dos maiores centros de ensino da UFSM ainda não tem um curso de Doutorado.
Confesso que me sinto muito desinformado sobre muitas coisas da UFSM. Hoje alguém me disse que existe nela um sistema de bolsas que são pagas a professores que executam projetos através de uma fundação que funciona no Campus. Essas bolsas podem chegar a um valor de mais de três mil reais, e são pagas pelos executores dos projetos aos professores que participam dos mesmos, com cursos, palestras, consultorias. Parece não ser mais um trabalho eventual, pois essas bolsas são pagas a intervalos mensais. Eu não fazia a menor idéia disso. Sempre pensei que esses convênios tinham uma medida de crescimento dada pela necessidade de extensão como complemento formativo da graduação. Pelo que vi, se ouvi bem e se fui bem informado, trata-se de uma espécie de elefantíase extensionista, uma extensão desmedida, que cresce ao sabor das verbas cada vez mais gordas e cada vez mais disponíveis, pois os poderes públicos estaduais e federais abrem as torneiras para essas parcerias. De extensionismo a coisa teria virado um consultorismo.
Bem, pode ser que eu tenha que dar algum desconto. Todavia, no creo. Que las hay, las hay!

Um comentário:

Anônimo disse...

Ronái meu velho, como vais? Comentário paralelo a teu post (las hay). Parece ser totalmente infundado que nosso ex-reitor tivesse sido convidado para trabalhar no MEC. A quem interessou divulgar esta falsa informação? Inté e abraços meu caro.