quinta-feira, outubro 13

Esclarecimentos


Primeiro: as belíssimas caricaturas que tenho usado para ilustrar algumas postagens são de David Levine, ilustrador do New York Review of Books. Como assinante da revista, tenho me dado o (discutível) direito de pegar emprestado algumas para ilustrar o morana. A que está ilustrando essa postagem é de T. S. Eliot.
Segundo: o texto que está abaixo do título "Não devemos cessar de procurar... ("We shall not cease from exploration And the end of all our exploring will be to arrive where we started and know the place for the first time") de T. S. Eliot está nos "Quatro Quartetos". A tradução de Ivan Junqueira é mais refinada, mas no final eu estranho um pouco a solução dele: "Não cessaremos nunca de explorar E o fim de toda a nossa exploração Será chegar ao ponto de partida E o lugar reconhecer ainda como da primeira vez que o vimos." Eliot está traduzido pela Editora Nova Fronteira, SP, 1981. O título é "Poesia".
Esses versos são muito citados. A primeira vez que tive contato com eles foi num filme, que assisti ainda muito jovem, do qual não tenho nenhuma outra lembrança a não ser a da cena de um homem dizendo esses versos em uma praia do Mediterrâneo, talvez, próximo a uma mulher, talvez. Na Faculdade, li o livro de Gerd Bornhein, "Introdução ao Filosofar", que tem esses versos na página de rosto. O mais recente e ilustre filósofo que sei que usou esses versos na primeira página de seu livro foi Robert Brandon, em "Making it Explicit".

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